Leiam e curtam mais este momento para o Inline Hockey Nacional.
Idade: ·31
Equipe: No Limits-Paulinia.
Posição: Atacante
Número Camisa: 11
1) Como você começou a jogar Inline Hockey?
Comecei a jogar com amigos do bairro no ano de 1992, lembro que fazíamos tacos com cabos de vassouras e pucks com as tapinhas de gatorate. Em São Paulo abriu uma pista de patinação chamada Rock Roller, foi onde tudo começou mais serio, a tinha quadra de hockey, onde ganhamos o campeonato. Dai me convidaram a jogar em Campinas com o No Limits, nessa época Ponte Preta No Limits.
2) Quais foram as equipes que você jogou?
No Limits, Mandala-RJ e atualmente jogo na Argentina nos PANTERAS CLUB 7, e sigo jogando pelo NO LIMITS todos campeonatos importantes no Brasil. E Seleção Brasileira de 1999 ate 2 010.
3) Quais são seus principais títulos no Inline Hockey?
Sem duvida o mais importante e especial o mundial da IIHF em 2007, foi o auge do Brasil no exterior. No Brasil 7x campeão Brasileiro, impossível eleger o mais importante entre eles.
4) Qual foi o acontecimento dentro do Inline Hockey que mais marcou sua vida?
Quando o Brasil caiu no mundial de 2010 na Suécia, infelizmente não estive presente, mas sofri e sofro ate hoje essa grande perda para o esporte.
5) Você agora está morando na Argentina, como aconteceu esta oportunidade?
Sim, já estou aqui a quase 5 anos. Recebi o convite de um grande amigo Facundo Vadra, para abrir uma quadra aqui com ele e gerenciar todo o clube que eles estavam abrindo.
6) O Club 7 é um novo espaço para a prática do Inline Hockey, conte um pouco como isso ocorreu?
Minha idéia, é trazer para a America do Sul um pouco do que aprendi em mais de 12 mundiais que participei, junto com o Facundo Vadra que também tem vários mundiais e clinicas em ICE HOCKEY por o mundo a fora. Tentar transformar a quadra numa arena para todos atletas, com academia, vestuários, piso especial para hockey e toda informação necessária para quem está aprendendo e para quem tem um nível maior.
7) Você pensa em voltar ao Brasil?
Difícil não pensar né(hahahah).. Mas acho que estou em outro momento de minha vida como atleta e coach. Aqui no clube estou treinando 5 vezes por semana, mas os times que dou aula e toda a parte administrativa que sou responsável. E vejo hoje a Argentina como um grande potencial para o hockey mundial, espero poder ajudar com isso e se possível trazer todos os times brasileiros para que venham jogar aqui e participar de clinicas.
8) Como foi para você, atleta da seleção brasileira por muitos nos, participar de um mundial defendendo a seleção argentina como técnico?Foi um prazer e uma honra, uma experiência maravilhosa, voltar ao mundial, ja que em 2 010 não viajei, ver muitos adversários, Ingleses, Húngaros, Australianos, Alemães, Americanos, Suecos, em fim todas as seleções vieram falar comigo me parabenizando pelo trabalho frente a seleção Argentina e que sentiam muito mais muito mesmo a falta do Brasil ao mundial.
Uma coisa que me marcou, foi o Vice Presidente da IIHF me buscou para dizer que lembrava de mim desde o meu primeiro mundial, e de toda seleção brasileira e que sem o Brasil o mundial não tem o mesmo brilho. Escutar isso de um senhor que viveu hockey profissional mais de 50 anos e no mínimo ( não tenho palavras )...
9) Qual é a mensagem que você deixa para os novos jogadores de inline hockey?
Que façam o hockey com amor, pense somente em divertir e buscar frutos no esporte. Não queimem etapas, busquem informação com os mais velhos, tem tanta gente boa no hockey brasileiro que todavia tem muito para oferecer ao hockey.
Sonhem com a seleção brasileira, não tem coisa mais linda e emocionante no mundo do que escutar seu hino depois de uma vitoria.
Obrigado pelo espaço e sua dedicação de anos ao hockey, se tivéssemos mais de” Tutis”, “Geges” e “Capelles” no Brasil o hockey da sua forma ou de outra seria mais conhecido e quem sabe mais profissional.
Forte abraço
Muito bom...Continuem trabalhando com Seriedade e Garra para agregarem valor ao Hoquei Nacional...
ResponderExcluirParabéns Bruno, vc esta fazendo um belo trabalho aí. O importante é impulsionar o esporte.
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